Incentivo auxilia as finanças das empresas e mantém o emprego de cerca de 6 milhões de trabalhadores.

Os empresários podem começar 2021 mais tranquilos. A desoneração da folha de pagamento foi prorrogada para 17 setores, até dezembro do ano que vem. A medida afeta diretamente milhares de empregadores, preocupados com o aumento da carga tributária, e, por consequência, milhões de empregados.

A decisão passou por um caminho conturbado, o governo havia vetado o artigo que continha a proposta e o senado derrubou o veto, no início de novembro. O debate se acirrou com a pandemia do novo coronavírus, que impactou todas as áreas do mercado e ressaltou a necessidade de prorrogar a desoneração da folha de pagamento.

Na prática, o incentivo tributário permite a contribuição com um percentual entre 1% e 4,5% sobre o faturamento bruto. Algo muito abaixo do habitual 20% sobre a remuneração dos funcionários para a Previdência Social.

A desoneração possibilita a diminuição no custo de contratação de mão de obra e beneficia diversos ramos do mercado, como empresas de construção civil; comunicação; informática; desenvolvimento de sistemas; processamento de dados e games; call centers; entre outras.

Caso o incentivo não fosse prorrogado, os empresários teriam um grande impacto em seus negócios. Sem suportar os custos, possivelmente cerca de 1 milhão de trabalhadores poderiam perder seus empregos, já que as áreas afetadas oferecem cerca de 6 milhões de empregos atualmente no Brasil, segundo a Folha de S. Paulo.

Opinião da Zoing

A Zoing Contabilidade vê a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até o final de 2021 como uma boa medida para preservar a estabilidade orçamentária e tributária de inúmeras empresas. 

A atenção dos empresários podem ser direcionadas à outras medidas que não sejam o aumento da carga tributária. Uma boa notícia após um ano conturbado como foi 2020, por decorrência da pandemia do novo coronavírus. 

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